Atua na área de ortopedia, traumatologia e cirurgia do quadril com ênfase em prótese de quadril (primárias e revisões), fraturas na região do quadril, infiltrações e neuromodulações na região do quadril e patologias do quadril como artrose, necrose avascular da cabeça femoral, tendinite glútea, bursite trocantérica, impacto fêmoro acetabular, entre outras.
Membro do corpo clínico das clínicas MedVale e Orthoservice e dos principais hospitais do Vale do Paraíba participando da retarguarda para cirurgias de quadril de urgência.
A artroplastia do quadril consiste na substituição da articulação doente. Está indicada mais frequentemente em artroses do quadril e nas fraturas do colo femoral em pacientes com idade mais avançada.
Há diversos modelos de próteses no mercado, mas no geral podem ser divididas da forma em que se fixam no osso em não cimentadas e cimentadas (com utilização de cimentos ósseos). Também são divididas de acordo com o material de seus componentes: metal-polietileno, cerâmica-polietileno, cerâmica-cerâmica, cada qual com sua correta indicação.
A via de acesso para realizar a cirurgia pode ser posterior, lateral ou anterior à articulação. Todas com excelentes resultados a depender da experiência do cirurgião com determinada via de acesso.
A cirurgia costuma trazer grande satisfação com melhora da dor e da função e a recuperação total costuma ser rápida em torno de 4 meses, mas é muito dependente de cada paciente.
A artroplastia total do quadril foi considerada “A Cirurgia Ortopédica do Século XX” pela revista The Lancet em 2007 devido a sua enorme revolução em relação ao tratamento da artrose do quadril.
A correta indicação, via de acesso, tipo de prótese, cirurgia, recuperação, riscos e expectativas devem ser discutidos detalhadamente antes da cirurgia na consulta com seu cirurgião.
Por meio da infiltração é possível injetar uma medicação diretamente na articulação do quadril ou ao redor da articulação, guiado por um método de imagem ou não. Tem por finalidade auxiliar na reposição do liquido sinovial e melhora da dor e da função.
É uma técnica empregada para auxiliar no tratamento de muitas patologias ortopédicas que acometem esta articulação como artrose em casos mais leves, bursites e tendinites.
Dentre as medicações utilizadas podemos destacar o ácido hialurônico (viscossuplementação), anestésicos, corticóides e outras medicações que variam de acordo com a indicação.
O procedimento pode ser realizado no consultório ou no centro cirúrgico sob sedação para melhor conforto do paciente. É um procedimento de baixo risco e a grande maioria dos pacientes apresenta resultados logo após a aplicação. No entanto, isso varia muito de acordo com cada paciente e sua patologia.
Os resultados podem durar de 6 meses a um ano, mas é possível sentir um alívio por até 2 anos.
Vale ressaltar que a infiltração no quadril não substitui uma cirurgia e não reconstrói a cartilagem. Isso porque, para casos mais graves de artrose, por exemplo, o tratamento cirúrgico é mais eficaz.
As fraturas do colo do fêmur e transtrocanteriana são mais comuns nos idosos. Essas fraturas necessitam de tratamento com cirurgia. Na maioria dos idosos é realizada a artroplastia de quadril nas fraturas do colo do fêmur, mas em casos específicos e em jovens pode ser realizada a fixação da fratura.
Como a principal causa dessas fraturas nos idosos são as quedas, a melhor forma de tratamento é a prevenção de quedas: praticar atividades físicas, evitar a osteoporose, fortalecer os músculos, adaptar o ambiente para evitar as quedas (retirada dos tapetes, corrimãos, entre outros) e deixar os idosos mais vulneráveis sempre acompanhados.
Já as fraturas da diáfise do fêmur, do acetábulo e da bacia são mais comuns em paciente jovens vítimas de acidentes de alta energia como acidentes de moto, acidente de carro e quedas de altura. O tratamento cirúrgico está indicado exceto em casos específicos como falta de condições clínicas geradas pelo trauma inicial.
As fraturas mais comuns tratadas pelo especialista em cirurgia do quadril são: 👇
A artrose do quadril (coxartrose) é um processo degenerativo de evolução crônica caracterizado pelo desgaste da cartilagem levando a dor, redução da mobilidade do quadril e dificuldade para deambular.
Esse desgaste pode ser natural devido a idade avançada ou secundário a outros problemas como sobrecarga mecânica, doenças inflamatórias como a Artrite Reumatóide, traumas e fraturas na região do quadril, infecções, osteonecrose da cabeça femoral e doenças que acometem a infância (Ex: displasia do desenvolvimento do quadril, doença de Perthes e epifisiólise).
A dor é a principal queixa e piora no início do movimento. O paciente apresenta limitação da mobilidade do quadril e refere dificuldade em colocar as meias, lavar os pés, cortar as unhas ou cruzar as pernas. Os sintomas e sinais costumam piorar com a progressão da doença.
Devemos sempre avaliar os sintomas e a qualidade de vida do paciente para o melhor tratamento. Para casos mais leves iniciamos com o tratamento não cirúrgico que envolve fisioterapia, controle do peso, exercícios físicos corretos e analgesia. Quando os sintomas pioram e o paciente queixa-se de piora na sua qualidade de vida o tratamento proposto passa a ser com a prótese total do quadril.
É um distúrbio de vascularização da cabeça femoral em que o comprometimento da chegada de sangue causa um infarto ósseo com consequente morte das células.
Geralmente acomete mais os homens e dentre as causas podemos citar: abuso de bebidas alcóolicas, uso crônico de corticóides, fenômenos disbáricos, doenças de alterações do metabolismo de lipídeos, gota e inúmeras outras.
O início das dores é quase sempre progressivo, mas pode ser abrupto também. A necrose pode evoluir com deformidade da cabeça femoral predispondo ao desgaste da articulação e o desenvolvimento da artrose do quadril.
O tratamento depende da sua causa e da fase em que a doença se encontra. Os estágios iniciais podem ser tratados com medidas de proteção como uso de muletas, mudança ou afastamento das atividades físicas e o tratamento das doenças de base. Os casos mais graves podem ser tratados com cirurgia como descompressão da cabeça femoral ou prótese total do quadril.
É a síndrome dolorosa da sínfise púbica e das estruturas adjacentes. Decorre principalmente do desequilíbrio entre a musculatura do reto abdominal e dos adutores na região do pubis.
A dor também pode irradiar e apresentar sintomas no abdome inferior, virilha, vulva, escroto e face interna das coxas.
Acomete principalmente atletas amadores e profissionais que praticam esportes que exigem desvios rotacionais do tronco e hiperextensão dos quadris e naqueles em que são necessários chutes (Ex: futebol, tênis, basquete, rugby, entre outros).
Os casos de pubalgia são tratados basicamente com fisioterapia, anti inflamatórios associados ou não a infiltração local. Porém, a persistência dos sintomas, sem melhora com tratamento conservador, pode ser tratada de forma cirúrgica.
A Síndrome do piriforme é incomum e é ocasionada pela compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme causando dor nas nádegas e ocasionalmente ciática.
O paciente pode apresentar uma dor crônica persistente, formigamento ou dormência que começa nas nádegas e pode irradiar pela parte posterior da coxa e panturrilha e, às vezes, para os pés. A dor piora quando o piriforme é pressionado contra o nervo ciático como, por exemplo, ao sentar-se ou cruzar as pernas.
O tratamento baseia-se em repouso, alongamentos, fisioterapia e anti inflamatórios. Infiltrações podem ser necessárias para o alívio dos sintomas e o tratamento cirúrgico está indicado nas raras exceções de persistência dos sintomas.
Bursas são bolsas presentes em estruturas musculotendíneas e ósseas com a função de proteger contras traumas e diminuir o atrito com estruturas vizinhas.
A bursite trocantérica é a inflamação da bursa, causando dor nesta mesma região do quadril e pode irradiar para a face lateral da coxa e estender-se até o joelho. Costuma estar associada à tendinites glúteas.
A inflamação acomete mais as mulheres ao redor dos 50 anos. Obesidade, despreparo físico, encurtamentos musculares e traumas costumam estar associados ao quadro.
O tratamento é basicamente não cirúrgico com fisioterapia, alongamentos, analgésicos, mudança dos hábitos de vida e crioterapia. Infiltração local e terapia com ondas de choque podem ser indicados nos casos que não se resolvem com as medidas iniciais. A cirurgia é indicada somente em casos raros, após todas as tentativas de tratamentos não cirúrgico.
O impacto fêmoro acetabular é uma condição na qual o fêmur colide de forma anormal contra a borda do acetábulo. Sua causa está ligada à alterações anatômicas no colo femoral (CAM), na borda do acetábulo (PINCER) ou em ambos (misto), sendo este o tipo mais comum.
O IFA leva à lesão do complexo condro-labral (a transição entre a cartilagem dentro do acetábulo e o labrum acetabular) e o conseqüente desgaste articular.
As lesões e a dor são mecânico dependentes e é necessário que o paciente execute o movimento causador com intensidade e frequência necessárias a ponto de iniciar esse processo. Movimentos de flexão, adução e rotação interna podem aumentar a chance de ocasionar ou piorar uma lesão.
Isso geralmente ocorre nos jovens e praticantes de atividade física. O tratamento inclui medidas não cirúrgicas como fisioterapia e mudanças de hábitos e cirurgia nos casos de falha do tratamento conservador.
Ortopedista, traumatologista e cirurgião do quadril em São José dos Campos.
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